Professor Nivaldo
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- Professor Nivaldo
- Nossa Senhora das Dores, Sergipe, Brazil
- Biólogo Professor de Ciências biológicas a 27 anos Pós graduado em biotcnologia e Meio ambiente Contato prof-nivaldo@hotmail.com
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segunda-feira, 1 de setembro de 2014
Lampião em Nossa Senhora das Dores
LAMPIÃO EM NOSSA SENHORA DAS DORES
Lampião entrou pela primeira vez na cidade de Nossa Senhora das Dores, em Sergipe, no dia 25 de novembro de 1929 em ação considerada amistosa
Lampião entrou no Povoado Gentil, onde o povo, sob o comando de João Vicente, João Pajaú e Manoel Pajaú, tinha se preparado para recebe-lo. Cada morador do povoado previamente preparado, separou uma certa quantidade em dinheiro e objetos pessoais de valor e entregou a Lampião. Este passou pelo Povoado e circunvizinhos de forma pacífica com o seu bando sem cometer nenhum crime ou mal tratos com a população. Porem já saindo do Povoado, Lampião encontrou uma jovem muito bonita de nome Cesina, cor branca de estatura baixa, forte, cabelos lisos pretos e longos, que residia no Povoado. A beleza da Jovem o encantou de forma que o Cangaceiro não resistiu e a tomou consigo para levar em sua viagem. Três dias depois, a jovem veio ser entregue em casa de seus pais, intacta e com o pedido de desculpas de Lampião. A jovem viveu no Povoado e depois veio a se casar com o Sr. Santo, que tinha uma budega no Povoado Ascenso que teve os filhos: Josias que até hoje tem seus descendentes no povoado, Milton, Francisco , Heraldo, Ilda e Bezita. Cesina veio a falecer aos oitenta anos de idade, deixando as suas histórias, e sua família que conta a sua experiência histórica com o Cangaceiro. Consta apenas que Lampião a respeitou e nada fez com ela. Pediu que o seguisse, mas ela não achou-se corajosa o suficiente. Então ele ordenou a um dos seus cangaceiros que a devolvessem na casa de seus pais. O Sr. Pompilo, moço apaixonado por Cesina, foi vigiar Lampião se faria alguma coisa com Sesina, e no riacho mulungu, onde lampião e seu bando estava acampando, percebeu a presença de Pompilo que deu uma carreira no homem que com medo, rompeu macambira e mato no peito, chegando de volta ao povoado em carne viva. Existia no Povoado também um outro Senhor de nome Apolônio, admirador do Cangaceiro e amigo, sempre o seguia pelas estradas quando este estava pelas redondezas.
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